Estrelado por Maria Clara Gueiros e Guilherme Piva,
A Invenção do Amor é uma comédia inédita, escrita por Alessandro Marson e Thereza Falcão.
Traz a assinatura de Marcelo Valle na direção e Alice Cavalcante na produção.
Em cena, acompanharemos as aventuras amorosas de Croc e Nhaca, um casal da Idade da Pedra, igual e diferente de todos os casais da história da humanidade.
Com Guilherme Piva e Maria Clara Gueiros, e direção de Marcelo Valle, o público acompanha a relação amorosa de um Homo Sapiens com uma Mulher de Neandertal. Ele, por ter um cérebro privilegiado, vive às voltas com mil e uma invenções e, numa crise de ciúmes, resolve inventar o amor. Sua nova invenção faz com que o casal pré-histórico se antecipe no tempo, vivendo situações que marido e mulher só enfrentariam anos, décadas ou milênios mais tarde.
O público acompanha a evolução do amor na história da humanidade, entrando em contato com situações que se repetem nos relacionamentos ao longo dos tempos. Croc (Guilherme Piva) e Nhaca (Maria Clara Gueiros) vivenciam o que há de mais cômico e dramático nas relações afetivas, um universo do qual nenhum espectador escapa.
Segundo o diretor Marcelo Valle, “Entender como o amor foi inventado não é uma tarefa das mais fáceis… Mas, o que propomos com A Invenção do Amor é simples: fragmentamos a evolução de nossos padrões de comportamento para mostrar esse amor que se reinventa, sempre igual, mas sempre diferente. Imaginar qual teria sido o primeiro de todos os casais, para enxergar em todos os outros um pouquinho deles. Ou para enxergar nele um pouquinho de todos os outros. Quem sabe não conseguimos entender assim A Invenção do Amor?”
A dramaturgia da peça inédita de Alessandro Marson e Thereza Falcão se constrói através da ótica do conflito masculino/feminino, numa linguagem crítica e muito bem humorada, cuja principal justificativa é o desejo da identificação do público. O maior trunfo do texto é falar de um assunto comum e imprescindível na vida de todos nós: o amor!
No início da nossa história, o casal de protagonistas vive confortavelmente em sua caverna, na batalha diária pela sobrevivência do mundo selvagem, até que Nhaca, interrompendo uma caçada de mamutes, conta a Croc que está esperando filhote. Ele, um neurótico homem das cavernas, percebe que não quer correr o risco de criar o filhote de outro homem e, na intenção de preservar a sua prole, resolve inventar o amor, com todas as suas condições limitadoras de relacionamento, inclusive a monogamia feminina. Até que Nhaca comece a questionar a monogamia masculina!
Então somos transportados para o castelo de Rei Salomão que, entre esposas e concubinas, tem a sua disposição 1000 mulheres! Nhaca entra em cena como a esposa 462 e prova a Croc que o antigo Rei não tem condições física ou mental de manter tantas mulheres em seu harém.
De volta à idade da pedra, Croc inventa que precisa ir para a guerra e Nhaca, agora mãe de 9 filhotes, dona de casa e bastante insatisfeita, resolve fechar a porta da caverna e fazer greve de sexo, tal qual Lisístrata faria dali a alguns séculos. A partir daí, nosso protagonista terá que provar que merece conseguir entrar novamente na caverna da esposa.
Assim, com muitas idas e vindas na linha do tempo, juntos, o casal vive experiências que o amor só traria bem mais tarde, ao longo de toda a nossa história: o amor idealizado dos príncipes e princesas dos contos de fadas e também o amor juvenil, medieval e proibido de Romeu e Julieta; a libertinagem e o amor romântico; o feminismo e a castidade; inventam a separação e a guarda dos filhotes. Mas, com tudo, o amor persiste e eles finalmente chegam ao divã para discutir com Dr Freud Flintstone as condições que cercam o homem e a mulher: a fidelidade e a traição, o amor e o sexo, a verdade e a mentira, o desejo e o ciúme.
Texto: Alessandro Marson e Thereza Falcão
Direção: Marcelo Valle
Elenco: Maria Clara Gueiros e Guilherme Piva
Cenografia: Aurora dos Campos
Figurinos: Marcelo Olinto
Direção Musical: Marcelo Alonso Neves
Iluminação: Renato Machado
Direção de movimento: Marcia Rubin
Visagismo: Othon Spenner
Pesquisa: Carla Siqueira
Assessoria de Imprensa: Lu Nabuco Assessoria em Comunicação
Programação Visual: Leandro das Neves
Produção audiovisual: Eduardo Chamon e Leandro das Neves
Mídias Sociais: André Mizarela
Fotografia: Lucio Luna
Adereços de figurino e de cabeça: Othon Spenner
Adereços de cenário: Tuca
Assistente de direção: Daniel Belmonte
Assistente de cenografia: Carolina Sugahara
Assistente de figurino: Rodrigo Reinoso
Cenotécnico: André Salles
Pintura de Arte: Naira Santana
Costura Cênica: Nice Tramontim
Figurino contemporâneo – Maria Clara Gueiros: VICTOR DZENK
Direção de Produção: Alice Cavalcante
Captação de recursos: Renata Borges
Produção executiva e Captação de apoios: Nana Lima
Assistência de produção e administração de temporada: Bruno Fagotti
Gestão do Projeto: Renata Leite – Rinoceronte Entretenimento
Assistente Financeiro: Angelica Neves – Rinoceronte Entretenimento
Produzido por: Alice Cavalcante e Marcelo Valle
Realização: Os Invencíveis e Sábios Projetos
Ensaios Abertos: Dias 5 e 6 de novembro (ingressos a partir de R$25,00)
Temporada: De 11 de novembro a 18 de dezembro de 2016.
Teatro Leblon – Sala Marília Pêra – Rua Conde de Bernadotte, 26, Leblon
Telefone: (21) 2529-7700
Dias e horários: Quinta a sábado às 21h30, dom às 20h
Ingressos: Quintas R$50,00 e de sextas a domingos R$70,00
Lotação do teatro: 408 lugares
Duração: 75 min
Classificação indicativa: 12 anos
Funcionamento da bilheteria: terça a domingo, das 15hs às 20hs para compra antecipada. No dia no espetáculo, até às 21h.
Pagamento: dinheiro e cartão, exceto Elo
Vendas pelo site: www.ingresso.com (aceitam cartão de crédito)